terça-feira, 31 de março de 2009
Fim do projeto
O projeto Ser Mulher Direito já acabou. Mas você ainda pode participar das atividades do SESC. Fique de olho na programação pelo site: http://www.sescsp.org.br ou mesmo por esse blog.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Começa a semana Mulher Pra + de 60
A idade chega para todos, mas para as mulheres ela parece chegar mais rápido. Assim como as formas de disfarçá-la. Por que não discutir formas de aproveitar essa fase da vida com muita responsabilidade e felicidade?
Para começar nossa programação semanal, o SESC Consolação traz o filme O Filho da Noiva. Um drama argentino sobre um homem de 42 anos que não consegue conciliar o restaurante do pai, a perda de memória da mãe, as exigências da ex esposa e da atual namorada. Ele sofre um ataque cardíaco e encontra um amigo de infância que o faz repensar e rever sua vida. Duas sessões hoje (23), às 15h e às 19h 30. Espaço Beta. Grátis, mas é preciso retirar ingresso com uma hora de antecedência.
Amanhã o workshop “Beleza Madura” promete dicas para cuidados com a pele, noções básicas de drenagem facial, limpeza de pele, automaquiagem. Uma conversa sobre instrumentos para resgatar a autoestima e valorização da beleza da mulher madura. Das 15h às 17h. Na sala Delta. Grátis.
Dia 25, quarta, é dia de novas experiências. Às 14h teremos um bate papo sobre a sexualidade na terceira idade abordando os tabus que cercam o tema, como doenças sexualmente transmissíveis (DST), autoestima e autoconhecimento. Logo em seguida, às 15h 30, todos podem participar do bate papo entre 2 mulheres pra lá de empreendedoras que iniciaram seus projetos de vida e profissão após os 60 anos. Ambas as atividades são gratuitas.
No sarau Na Artéria, a atriz Clarisse Abujamra, fecha a quinta- feira (26) mostrando ao público sua faceta de escritora. Às 19h 30, na Área de Convivência. Grátis.
Sexta- feira, 27, último dia do evento SER MULHER DIREITO, o Teatro SESC Anchieta sede seu palco para o Dr. Jairo Bauer falar aos adolescentes sobre as principais mudanças nos papéis femininos. Às 10h. Grátis, mas é necessário agendamento pelo telefone 3234 3055.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Semana Belezas & Belezas
Que tal começar a semana, e terminar a segunda feira no cinema? No Ser Mulher Direito você pode. Hoje começa a semana Belezas & Belezas com a exibição de dois curta metragens baseados em contos de Marcelino Freire, que conversará com o o público após as seções de O Caso da Menina e Nossa Rainha. Só para maiores de 16 anos no Espaço Beta do SESC Consolação.
Amanhã, 17, magrinhas, gordinhas e meio termos poderão conversar sobre os vários tipos de beleza e como ter uma alimentação saudável. Na sala Alfa. E na quarta- feria, 18, seguindo essa linha de alimentação, teremos uma palestra sobre dietas da moda e como podem ser prejudiciais para saúde. Na sala Ômega.
Filme, bate papo, palestra, o que está faltando? Música! Isso mesmo, dia 19 (quinta-feira) teremos o sarau Canteiros de Poemas – Poesia e Música, com a participação de Laura Campenér e André Calixto. Na Área de Convivência.
Todas as atividades são gratuitas e começam às 19h 30.
Cordel & Feminilidade
O cordel é por definição uma forma de literatura popular, que começou com a tradição da oralidade e depois ganhou sua forma característica: uma publicação em brochura com capa em xilogravura.
Salete Maria pertence a uma nova geração de cordelistas. Ela é advogada, e sua avó era cordelista analfabeta. Juntando essas duas influências ela montou seu estilo: cordel, tendo como tema o ativismo pelos direitos das mulheres, dos homossexuais e do meio ambiente.
Ela publica cordéis desde 1996 e faz parte da Sociedade dos Cordelistas Malditos, um grupo descriminado por escrever sobre outros temas que não o sertão e o cangaço, como explicou Salete minutos antes do Sarau de Socorro Lira, uma compositora , intérprete e instrumentalista que musicou alguns de seus cordéis e apresentou sua versão de Maria do Araújo e Seu Lugar na História,quarta- feira (11) no SESC Consolação.
Maria Araújo dizem ser a beata que começou os milagres de Padre Cícero, grande ícone religioso do Sertão do Cariri, Nordeste brasileiro. Dizem que sempre que o padre dava a comunhão para beata ela se transformava em sangue. A mulher foi dada como louca e quando morreu, enterrada como indigente. Nesse cordel Salete procura retomar a imagem da beata, que segundo ela foi fundamental para crença em Padre Cícero. Esse ano faz 120 anos do fenômeno da hóstia.
“O SESC tem sido um parceiro fundamental para os cordelistas. A cada dois meses publico algo novo para participar do festival SESC Codel – Novos Talentos, no SESC Juazeiro do Norte”, diz Salete.
Socorro Lira
Salete e alguns de seus títulos
sábado, 14 de março de 2009
Saúde da Mulher
O bate papo de terça feira (10) foi sobre Saúde da Mulher e a relação médico paciente. O Dr. Aoki da Santa Casa veio para tirar as dúvidas das visitantes que passaram pela Feira da Mulher. Que terminou sexta feira (14).
quinta-feira, 12 de março de 2009
Cooperifa, Violência contra mulher idosa e culinária prática são destaques na programação de hoje
Se ontem o debate sobre a lei Maria da Penha rendeu muitas discussões hoje a agressão contra mulher idosa é destaque no bate- papo das 15 horas comandado pelo Centro de Referência da Mulher. Na Feira da Mulher.
Uma oficina sobre culinária prática para homens e mulheres acontecerá em dois horários (15h horas e 19 horas) e tem duas horas de duração. No 8º andar.
E para fechar noite a Cooperifa preparou um sarau com poetizas da periferia de São Paulo que falam de valores, angustias e projetos de vida. Às 19h 30, na Área de Convivência.
Participe!
quarta-feira, 11 de março de 2009
Bate papo esclarece dúvidas e gera divergência de opiniões
Essa tarde o Ser Mulher Direito trouxe o tema Lei Maria da Penha para a Feira da Mulher, onde cerca de 15 mulheres puderam dividir suas histórias e dúvidas diante dessa recente conquista que foi a Lei 11.350 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em sete de agosto de 2006.
Com a participação das representantes do Centro de Referência da Mulher, Thais Borin e Silmara Conchão, e da Delegada da Supervisão das Delegacias de Defesa da Mulher do Estado de São Paulo, Márcia Salgado, as participantes puderam conhecer um pouco sobre a lei que alterou o Código Penal brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada além de outras medidas mais fortes das que eram tomadas antes do decreto.
Algumas participantes identificaram problemas na Lei, como o tratamento dos homossexuais, transexuais e lésbicas, algo, segundo a Dra. Márcia, muito subjetivo e a mercê da sensibilidade do juiz. “Podemos dizer quem que redigiu a lei cometeu esse deslize, o que não quer dizer que ele não possa ser corrigido”, disse a delegada.
Outros pontos abordados foram sobre como a mulher é submissa a seu agressor, e as situações que criam a dúvida quanto à fidelidade da mulher com seu parceiro, geralmente uma das causas das brigas e agressões. A maioria das mulheres que chegam a delegacia e são orientadas pelos técnicos não acreditam nos direitos que têm porque seus maridos disseram que elas não podem nada. O medo, ou descrença no poder público, leva muitas mulheres da classe média, por exemplo, a não fazerem denúncias, e sim procurarem algum advogado particular para lhes orientar.
O bate papo saiu um pouco do foco violência contra mulher para o dos valores femininos já que outro tópico conversado foi a forma como as mulheres pensam sua situação e seus parceiros, “Muitas não acreditam que seus maridos sejam capazes disso, e se fazem uma vez não repetirão”, disse Silmara, do Centro de Referência da Mulher. Uma estudante de história comentou sobre um livro chamado “O Poder do Macho” que em certa parte fala sobre como os valores sobre a mulher são culturalmente construídos e tão fixados que parecem naturais: sexo frágil, maternidade, dona de casa. Uma senhora idosa disse a frase “A mulher é a sentinela do sistema”, no sentido dela ser conivente com a situação que a sociedade a impõe. Isso gerou uma certa revolta, afinal, numa reunião feminista isso seria duramente criticado, a mulher teria mais uma culpa. A mesma estudante contou sua história de vida, dizendo que como sua mãe apanhava de seu pai todos os dias, nem essa chance ela teve.
A Dra. Márcia criticou a mídia que só lembra da violência contra mulher até dia 14 de março depois não rende mais nada, “Para entrar no noticiário a mulher tem que morrer, e com muita facada”. E encerrou dizendo que se as mulheres não usarem esse direito a situação não mudará nunca.
Com a participação das representantes do Centro de Referência da Mulher, Thais Borin e Silmara Conchão, e da Delegada da Supervisão das Delegacias de Defesa da Mulher do Estado de São Paulo, Márcia Salgado, as participantes puderam conhecer um pouco sobre a lei que alterou o Código Penal brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada além de outras medidas mais fortes das que eram tomadas antes do decreto.
Algumas participantes identificaram problemas na Lei, como o tratamento dos homossexuais, transexuais e lésbicas, algo, segundo a Dra. Márcia, muito subjetivo e a mercê da sensibilidade do juiz. “Podemos dizer quem que redigiu a lei cometeu esse deslize, o que não quer dizer que ele não possa ser corrigido”, disse a delegada.
Outros pontos abordados foram sobre como a mulher é submissa a seu agressor, e as situações que criam a dúvida quanto à fidelidade da mulher com seu parceiro, geralmente uma das causas das brigas e agressões. A maioria das mulheres que chegam a delegacia e são orientadas pelos técnicos não acreditam nos direitos que têm porque seus maridos disseram que elas não podem nada. O medo, ou descrença no poder público, leva muitas mulheres da classe média, por exemplo, a não fazerem denúncias, e sim procurarem algum advogado particular para lhes orientar.
O bate papo saiu um pouco do foco violência contra mulher para o dos valores femininos já que outro tópico conversado foi a forma como as mulheres pensam sua situação e seus parceiros, “Muitas não acreditam que seus maridos sejam capazes disso, e se fazem uma vez não repetirão”, disse Silmara, do Centro de Referência da Mulher. Uma estudante de história comentou sobre um livro chamado “O Poder do Macho” que em certa parte fala sobre como os valores sobre a mulher são culturalmente construídos e tão fixados que parecem naturais: sexo frágil, maternidade, dona de casa. Uma senhora idosa disse a frase “A mulher é a sentinela do sistema”, no sentido dela ser conivente com a situação que a sociedade a impõe. Isso gerou uma certa revolta, afinal, numa reunião feminista isso seria duramente criticado, a mulher teria mais uma culpa. A mesma estudante contou sua história de vida, dizendo que como sua mãe apanhava de seu pai todos os dias, nem essa chance ela teve.
A Dra. Márcia criticou a mídia que só lembra da violência contra mulher até dia 14 de março depois não rende mais nada, “Para entrar no noticiário a mulher tem que morrer, e com muita facada”. E encerrou dizendo que se as mulheres não usarem esse direito a situação não mudará nunca.
roda de debate
Hoje é dia de SARAU! Mas antes discutir a violência contra mulher.
A cordelista, advogada e ativista pelos direitos humanos Salete Maria e a compositora , intérprete e instrumentalista Socorro Lira realizam um espetáculo essa noite, às 19h30 na Área de Convivência do SESC Consolação.
Você pode conhecer os cordéis da Salete visitando seu blog: Cordelirando
De tarde as mulheres que vierem participar da Feira poderão conversar sobre a Lei Maria da Penha que pune agressões contra as mulheres, principalmente na questão da violência doméstica. Venha dar sua contribuição!
Saiba mais sobre a Lei aqui.
Você pode conhecer os cordéis da Salete visitando seu blog: Cordelirando
e o som de Socorro em seu site.
De tarde as mulheres que vierem participar da Feira poderão conversar sobre a Lei Maria da Penha que pune agressões contra as mulheres, principalmente na questão da violência doméstica. Venha dar sua contribuição!
Saiba mais sobre a Lei aqui.
terça-feira, 10 de março de 2009
Feira da Mulher
Na conviência do SESC Consolação vamos para o terceiro dia de nossa feira com os serviços de assessoria jurídica e de saúde, encaminhamento psicológico e assistencial.
Para relaxar, a mulher pode conhecer algumas produções artesanais de outras mulheres que se organizaram em cooperativas ou associações para obter uma ocupação com geração de renda. No espaço “Bem Estar” as visitantes podem conhecer terapias corporais alternativas como quick massage, reflexologia, esteira elétrica, aparelhos para automassagem e dicas de profissionais de maquiagem e visagismo, orientando os interessados sobre maquiagem e cortes de cabelo indicados para cada tipo de rosto. As interessados poderão ser maquiadas e fazer um novo corte de cabelo.
Os bate-papos também tem espaço nessa feira e são conduzidos pelo Centro de Referência da Mulher da Região Central. São debatidas questões que afetam as mulheres cotidianamente (sexualidade, violência contra mulher, participação na sociedade e valores estéticos).
Massagem
Corte de cabelo
Assessoria jurídica
Artesanato
Bate- papo
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